23/10/2024
A escuta ativa é uma prática fundamental para fortalecer a relação entre pais e filhos, especialmente durante a infância. Diferente do simples ato de ouvir, a escuta ativa envolve a dedicação de tempo e atenção plena ao que a criança tem a dizer, considerando não apenas suas palavras, mas também as emoções e a linguagem corporal. Ao praticar essa escuta, os adultos demonstram respeito e valorizam as percepções das crianças, contribuindo para o desenvolvimento emocional e social dos pequenos.
Na infância, ser ouvido proporciona um sentimento de segurança e acolhimento. Isso ajuda a criança a desenvolver uma autoestima saudável e a confiança necessária para se expressar de maneira clara. Além disso, a prática da escuta ativa permite que as crianças aprendam a lidar com frustrações e a desenvolver a resiliência. “A escuta ativa é essencial para que as crianças se sintam compreendidas e valorizadas, construindo uma base sólida para seu desenvolvimento”, afirma Milena Gusmão, coordenadora pedagógica do 1º ao 8º ano do Colégio Classe A, de Campo Grande (MS).
Para os pais, cultivar a escuta ativa pode ser desafiador em meio às rotinas corridas, mas criar momentos de qualidade é possível e necessário. É importante dedicar um tempo exclusivo para ouvir a criança, sem interferências de aparelhos eletrônicos ou outras distrações. O foco deve estar naquilo que a criança deseja compartilhar, demonstrando que suas palavras têm importância. Durante atividades diárias, como a ida para a escola ou o jantar em família, é possível incluir momentos de conversa e escuta, fortalecendo o vínculo entre pais e filhos.
“O ato de escutar vai além de simplesmente ouvir; é estar presente, oferecendo atenção genuína e interesse pela fala da criança”, afirma Milena Gusmão. Essa presença ativa dos pais não apenas fortalece a comunicação, mas também facilita a identificação de eventuais preocupações ou necessidades emocionais dos filhos.
No ambiente escolar, a escuta ativa também desempenha um papel relevante. Professores que adotam essa prática criam um espaço de confiança, onde os alunos se sentem à vontade para participar e compartilhar suas ideias. Isso não significa abrir mão de limites ou da autoridade, mas sim entender melhor as necessidades dos alunos para ajustar as estratégias de ensino, tornando o aprendizado mais eficaz e inclusivo.
A escuta ativa não exige grandes recursos, mas sim uma mudança de atitude por parte dos adultos. Ao reconhecer as crianças como indivíduos com ideias próprias, a prática de escutar cria um ambiente acolhedor e favorece o desenvolvimento de habilidades essenciais, como a empatia e a comunicação assertiva. Além disso, crianças que são ouvidas tendem a valorizar mais o diálogo e a desenvolver um comportamento mais cooperativo. Para saber mais sobre escuta ativa, visite https://lunetas.com.br/escuta-infantil/ e https://www.ninhosdobrasil.com.br/escuta-ativa